Paraisópolis é a segunda maior favela da capital paulista em termos habitacionais (tem cerca de 100.000 habitantes). Uma região que é densamente ocupada, ambientalmente frágil e com problemas de acessibilidade, sistema viário e calçadas, alagamento, falta de equipamentos urbanos, entre outros.     
   Pensando nisso, esse projeto focou na dificuldade que os pedestres têm ao caminhar pela comunidade, que possui um trajeto bem crítico causado, principalmente, pelas suas grandes decidas e subidas. Para solucionar esse problema, o projeto propõe a utilização das escadas rolantes nessas áreas com maior declividade, e rampas em áreas com menor declividade.     
   O projeto também conta com a presença de uma grande praça que vai desde a Av. Giovanni Gronchi até um pedaço da Paraisópolis, acessada pela Rua Manoel Antônio Pinto. Ela tem o intuito de fazer uma ligação da comunidade com a cidade, trazendo um grande espaço de lazer, com quadra, parquinho e áreas de estar, e consequentemente, acaba ajudando a aumentar a área verde, que é escassa nessa região.